Texto de autoria de Rosicler Antoniácomi Alves Gomes, Professora de Português e Inglês, residente em Ponta Grossa.
Escrevo
hoje, dia 10 de julho de 2023, sobre a semana que passou. Nessa semana, eu tive
certeza: o mundo pertence às meninas.
Naquela
semana, eu assisti a um magistral concerto, no Teatro Ópera, do Coral das
Meninas Cantoras, do Conservatório Maestro Paulino, regido por Eudes Jr.
Stockler. O mundo pertence às meninas porque aquelas vozes angelicais,
afinadíssimas, e somente elas, conseguiriam alçar ao topo do empoderamento o
repertório regional de Silvestre Alves, e engrandecer as raízes princesinas,
sua fauna e flora, seu folclore, sua importância sócio-econômica no Estado do
Paraná e no Brasil. Elas, somente, fizeram permanecer suspensos os aplausos do
farfalhar das folhas ao vento, “sustenidos” nos compassos de um trote de mula,
do cantar dos pássaros, nas claves de portais das lendas.
Naquela
semana, que considerei fechada com um domingo primoroso, também no palco do
Teatro Ópera (embora o domingo seja o dia que inicia semana, ele é o principal
dia do “final de semana”), eu assisti à Mostra de Dança Pró-Arte, na qual
brilharam... quem? As meninas! Meninas de todas as idades, desde as
professoras, estagiárias, bailarinas do nível avançado, intermediário,
preparatório e as iniciantes. E também as quase bebês ainda. Sim, ELES também
puderam participar: um bailarino promissor, alguns parceiros da dança de salão,
técnicos de som e iluminação. Sem fazer contas exatas (que não são minha especialidade),
posso dizer que noventa e oito por cento do espetáculo se deve a elas: as
meninas. Sem falar nos camarins, plenamente farto DELAS, como auxiliares
responsáveis, eficientes e empáticas. Mas vamos falar da arte: a graça, a
força, a destreza, a técnica do balé, do jazz, da dança de salão, invadiram o
palco, numa alegria contagiante, que inundou a plateia. Das pontas, eixos,
linhas do balé clássico aos movimentos alongados e ondulados do jazz; da
técnica perseguida exaustivamente nos treinos intensos das bailarinas mais
experientes à espontaneidade infantil do aprendizado lúdico e gracioso das
pequenas bailarinas iniciantes: um resultado elegante e ao mesmo tempo festivo
da felicidade de apresentar seus talentos aos amigos e familiares.
As meninas não estão apenas nas artes, mostrando sua força na composição de um mundo mais afável para ser legado ao futuro. Elas, ponta-grossenses da mais nova geração, estão inseridas em movimentos sociais, políticos, brilham na ciência, no esporte, e também encaram atividades menos brilhantes, porque o mundo melhor pertence às meninas.
Eebbaaa!!!
ResponderExcluirAplausos à elas!!!
ResponderExcluirViva as meninas!! Um grande VIVA a você pela classificação desta semana.
ResponderExcluir