segunda-feira, 1 de abril de 2024

O que será o amanhã?

Texto de autoria de Sílvia Maria Derbli Schafranski, advogada e Mestre em Ciências Sociais pela UEPG, residente em Ponta Grossa.

Publicado no Diário dos Campos em 03/04/2024, e no Jornal Página Um em 05/04/2024.

No interior do Paraná, entre os morros e as planícies, repousa uma cidade que respira história e progresso: Ponta Grossa. Neste cenário urbano marcado pela dinâmica das mudanças políticas e sociais, os prefeitos desempenham papéis cruciais na construção do destino coletivo. Ao longo das décadas, líderes visionários e determinados deixaram suas marcas indeléveis, moldando a cidade que conhecemos hoje.

Em um período contemporâneo deixaram marcas na história de Ponta Grossa: Otto Cunha, Pedro Wosgrau Filho, Paulo Nascimento, Jocelito Canto, Péricles Holleben de Mello, Marcelo Rangel e até então Elizabeth Schmidt.

Os prefeitos de uma cidade são os maestros de uma sinfonia urbana, regendo os destinos de milhares de vidas que se entrelaçam em ruas, praças e becos. Suas decisões moldam o cenário que chamamos de lar. Sua importância transcende o simples exercício do poder; eles são os arquitetos do cotidiano, os guardiões do bem-estar coletivo.

Cada esquina, cada edifício, cada espaço público é resultado das suas escolhas e visões. Desde a pavimentação das vias até a gestão dos serviços públicos, cada detalhe reflete o compromisso e a dedicação desses líderes em construir uma comunidade mais próspera e acolhedora.

Escolher um Prefeito é um ato de responsabilidade coletiva. É como selecionar o timoneiro de um navio em uma viagem tempestuosa: sua competência e visão determinarão se o destino será de calmaria ou de agitação.

Ele é o maestro que conduz a sinfonia da cidade. Seu trabalho se entrelaça com cada aspecto da vida urbana, influenciando desde a qualidade dos serviços públicos até o ambiente de negócios e a coesão social. Uma má escolha pode desencadear uma cascata de consequências adversas.

A negligência na gestão dos recursos públicos pode levar a crises financeiras que refletem em cortes nos serviços essenciais, como saúde e educação. Hospitais superlotados, escolas em condições precárias e falta de investimentos em programas sociais.

No entanto, há esperança nas urnas. Cada eleição oferece a oportunidade de corrigir os erros do passado e traçar novos rumos. Escolher bem um prefeito é investir no progresso e na prosperidade da cidade, é afirmar o poder transformador da participação cívica e da responsabilidade compartilhada.

E, no rescaldo das urnas, a esperança não se dissipa, ela se renova, ciente de que os Prefeitos são mais do que meros administradores; são os guardiões do destino desta cidade e das gerações futuras que herdarão o legado das nossas escolhas.

4 comentários:

  1. ROSICLER ANTONIÁCOMI1 de abril de 2024 às 13:41

    A cidade cresceu, modernizou-se, e acolheu novos cidadãos, vindos de outros lugares. Essa é a grande beleza de nossa Ponta Grossa, preparando-se para um grande futuro.

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  2. Mário Sérgio de Melo2 de abril de 2024 às 04:14

    Destaco o nome do ex-prefeito, ex-deputado e ex-vereador Péricles Holleben de Mello no rol dos que marcam a história de Ponta Grossa. Péricles foi, sem dúvida, o prefeito que mais valorizou a cultura na cidade. E graças a ele a Academia de Letras dos Campos Gerais tem hoje sede própria.

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  3. Perfeito, Sílvia. Você expressou muito bem o peso que os políticos, não só os prefeitos, exercem nos destinos individuais - e, também, coletivos. Daí a importância e necessidade de fazermos boas escolhas
    nos pleitos eleitorais.

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